![O planeta alienígena, visto pela sonda Cassini em 7 de dezembro de 2000: muito perto da Terra. Fonte: NASA/JPL/University of Arizona (http://photojournal.jpl.nasa.gov/catalog/PIA02873) [Public domain], via Wikimedia Commons](https://livrodomundo.com.br/wp-content/uploads/2014/12/Jupiter_by_Cassini-Huygens.jpg)
A incansável busca por ETs, criaturas extraterrestres que habitam outros mundos, teve um impulso significativo por volta de 1991, quando os astrônomos encontraram as primeiras evidências de que existem planetas, em outros rincões do Universo.
Mas, certeza mesmo de que eles existem só apareceu em 1992, lá se vai um bocado de anos. Foi quando os astrônomos descobriram o primeiro planeta alienígena.
Exoplaneta é como são chamados planetas que orbitam outras estrelas que não o Sol. De lá para cá, já se descobriram tantos deles que uma coisa ficou clara: planetas são tão abundantes quanto estrelas.
Quase 2000 mundos
Para se ter uma ideia, em janeiro de 2009 eram catalogados 300 desses objetos. Em meados do ano, somavam 350. Até o fim de dezembro de 2014 são conhecidos pouco mais de 1860.
Chegaremos a descobrir centenas, milhares deles, incluindo muitos bastante parecidos com a Terra – o que de fato se deseja conhecer, por razões óbvias.
Baseados em estatísticas do ano passado, os astrônomos calculam que 30% de todas as estrelas do Universo tenham planetas com ou sem luas, e cometas, e asteroides, etc., constituindo sistemas semelhantes ao Solar.
Grandes bolas de gás
Os primeiros exoplanetas foram descobertos por uma característica comum a grande parte deles: são extremamente grandes. Objetos enormes, gigantescos.
Enormes bolas formadas principalmente por gás hidrogênio e extremamente massivos, pesados.
E só foram descobertos por sua imensa atração gravitacional, resultado mesmo dessa enorme aglomeração de matéria.
Um monstro nas proximidades
Eles são tão “poderosos” e “fortes” que puxam sua estrela para um lado e para o outro, enquanto orbitam em torno dela.
Mais ou menos como uma pessoa oscilando para a esquerda e para a direita, para a frente e para trás, enquanto gira um bambolê na cintura.
O planeta gigante também pode obscurecer levemente a luz da estrela à qual pertence, se sua órbita o leva a passar em frente a ela, do nosso ponto de vista na Terra, interceptando, portanto, sua luminosidade.
Tal puxão gravitacional e a variação da luz estelar permitiram a descoberta desses objetos e são técnicas de detecção usadas até hoje. Tem um desses objetos sobre nós. Agora!
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