Ou seja, nascemos, vivemos e existimos em um mundo que chamamos Terra. Com isso, quero dizer, acredito que existem outros humanos nascendo, vivendo e existindo em outros mundos, que não nosso Planeta Azul.
A ideia de que existem outros mundos não é nova e talvez um dos que tiveram uma visão muito clara disso foi Giordano Bruno. Contudo, desenvolvi, ainda na década de 1990, minha própria teoria a cerca da pluralidade dos mundos habitados, teoria essa que chamei refracionismo.
Do meu ponto de vista, é lógico que assim seja. De fato, uma das maiores evidências disso, senão a maior, é o aspecto da semelhança.
Olhe para a Lua no céu, por exemplo. Ela a mais próxima evidência de que nosso próprio mundo é uma “bola” flutuando no espaço.
A imagem acima é de Júpiter e suas quatro luas galileanas, Calisto, Europa, Ganimede e Io, da mais longe à mais próxima do gigante gasoso. Com um telescópio e um pouco de paciência, dá para perceber, ao vivo, em uma única sessão de observação, o movimento orbital de algumas das luas em volta do planeta.
Aliás, essa é uma das razões pelas quais gosto tanto de obervar Júpiter. Ao fazê-lo, posso ver, e entender, como os mundos operam, em larga escala. É mesmo fascinante.
Como Júpiter, a Terra é um planeta do Sistema Solar e a Lua, astro menor, satélite, que gira em torno dele.
Eu acho que, se existem outras estrelas que não o Sol, e se há planetas em torno dele, então, logicamente existem outros planetas em torno de outras estrelas.
E, se há um planeta habitado por seres como nós, com características humanas – o nosso próprio mundo – existem outros por aí afora.
A razão, no meu ponto de vista, é que a Natureza – Deus, se você preferir – opera de modo surpreendentemente simples. Simplicidade, aqui, se traduz em operar com modelos, que inspiram, digamos assim, as demais coisas.
Interessante notar que a modelagem é tanto qualitativa quanto quantitativa, tanto essencial como superficial e esse esquema retrocede até praticamente ao princípio do Universo que conhecemos. Precisamente aí, nesse ponto indeterminado, todas as coisas eram uma só coisa, o modelo, que originou os submodelos subsequentes.