A oposição de Júpiter, em relação ao Sol, será, nesta aparição do astro gigante, em 6 de fevereiro de 2015. Mas, ela ocorre a cada 13 meses e acontece quando a Terra, por orbitar mais perto do Sol, se desloca mais rápido.
Logo, alcança o outro, que por se encontrar bem mais longe do Sol, 778,3 milhões de quilômetros, em média, tem deslocamento mais lento e leva 11,86 anos terrestres para completar uma volta.
Portanto, na oposição os dois planetas se encontram mais perto um do outro. Júpiter ficará visível durante toda a noite. Oposição de agosto de 2009 foi a maior desde 1999, superada pela proximidade de 2014.
Brilho intenso já impressiona
Atualmente, nosso planeta já se aproxima dele, mas o gigante do Sistema Solar já impressiona por seu brilho intenso, com magnitude de cerca de -2,4. A estimativa é que alcance magnitude -2,6 em plena oposição.
É tão luminoso que seu brilho se aproxima de Sirius, a estrela mais luminosa do céu – claro, depois do próprio Sol.
Júpiter é grande e massivo, superando em 2,5 vezes a massa de todos os demais planetas do sistema solar somados.
É grande e volumoso para que se precise juntar 1.321 Terras para preencher seu volume, ou seu interior.
O dobro do tamanho atual
Mais: seria necessário colocar lado a lado mais de 11 planetas do tamanho da Terra, para alcançarmos um tamanho equivalente ao diâmetro do equador jupiteriano.
E olhe que a Terra não é nada pequena, pelo menos na nossa pequena perspectiva: mede 12.756Km de diâmetro. Júpiter, o gigante, tem nada menos que 142.984Km de diâmetro!
É um tamanho descomunal, cerca de um terço da distância média Terra-Lua. Para se ter uma idéia, só caberiam dois júpiteres e meio entre a Terra e a Lua, cuja distância média é de 385 mil quilômetros!
Contudo, o Rei dos Planetas já teve mais majestade. Júpiter era bem maior que atualmente, talvez o dobro do tamanho atual, quando foi formado, na origem do Sistema Solar.
De fato, os astrônomos sabem que o astro vem diminuindo de volume e seu diâmetro decresce ao ritmo aproximado de 2cm ao ano.
Essa contração eterna seria a explicação para o fato de Júpiter gerar tanto calor quanto recebe do Sol. Acontece que Júpiter é formado por gás. Quando um gás se contrai, gera calor.
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