
Qual uma ave gigantesca, essa formação parecia avançar lentamente sobre a cidade, sobre a qual pairou para dominá-la, com as “asas” bem abertas, majestosa, durante algum tempo, até se desmanchar enquanto assumia outras formas menos atraentes. Pessoas que estavam comigo não perceberam, mas notaram que eu fotografava. Uma delas desdenhou:
– Ora, ele está fotografando as nuvens!
“É, e tô”, pensei.